A CASA DO OSCAR

Monday, October 30, 2006

REQUIÃO E SÉRGIO CABRAL: PMDB EM ALTA NO PR E RJ

A peleia foi emocionante. No PARANÁ, voto a voto decidiu então a reeleição emocionante e apertada do atual governador Roberto Requião, do PMDB, com 50,1% dos votos válidos, totalizando 2.668.611 votos. O senador Osmar Dias (PDT), que disputava o segundo turno com Requião, ficou com 49,9%, ou 2.658.132 votos. A disputa no Estado foi a mais acirrada deste segundo turno. Os candidatos terminaram com menos de 10 mil votos de diferença entre eles.Roberto Requião de Mello e Silva, curitibano de 65 anos, já havia governado o Paraná entre 1991 e 1994. Sempre filiado ao PMDB, é tido por seus assessores como hiperativo, exigente, mas emotivo. Já para os opositores, seus embates não passam de demagogia.
Ele é formado em Direito e em Jornalismo, e sua carreira política teve início como deputado estadual (1983-85). Depois foi prefeito de Curitiba (1986-89), tornando-se o primeiro prefeito da capital eleito após a ditadura militar. Em 1989 assumiu a pasta de Desenvolvimento Urbano do Estado do Paraná e em 1991, foi sucessor de Álvaro Dias no governo do Estado. Depois foi eleito senador, e em 2002, assumiu novamente o governo do Paraná. Mesmo sendo vitorioso, a polêmica não parece parar. Requião promete ir à Justiça para questionar os números então divulgados pelas pesquisas eleitorais.

O apoio a Lula garantiu a Sérgio Cabral Filho, também do PMDB, o governo do estado do RIO DE JANEIRO. Com a totalidade dos votos apurados no Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) foi eleito governador do Estado com 5.129.064 votos. Cabral teve 68% dos votos válidos contra 32% da adversária Denise Frossard (PPS), que totalizou 2.413.546 votos. Branco somaram 257.100, ou 2,86% dos votos válidos, e nulos, 1.202.206, 13,36%. O senador carioca Sérgio Cabral Filho (PMDB), 43 anos, foi eleito para o Legislativo pela primeira vez em 1990, aos 27 anos. Foi deputado estadual por três mandatos (1990-1994, 1994-1998, 1998-2002) e presidiu a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro entre 1995 e 2002. Em 1996, disputou a Prefeitura da capital, mas foi derrotado no segundo turno por Luiz Paulo Conde, hoje seu aliado.

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