MAIS EMPREGOS E COTAS PARA NEGROS NAS UNIVERSIDADES, PEDE PRESIDENTE DA ANCEABRA
Nos próximos quatro anos, o movimento de afro-descendentes quer que o governo estenda ao mercado de trabalho a política de cotas das universidades.
“O governo federal deveria aplicar a política de cotas para o trabalho”, diz o presidente da Associação Nacional de Empresários e empreendedores Afro-brasileiros (Ancebra), João Bosco de Oliveira Borba, em entrevista especial veiculada na cobertura eleitoral da Agência Brasil (Radiobras).
O desemprego e a baixa remuneração dos negros e afro-descendentes são vistos por ele como o problema mais carente de políticas públicas.
Ele diz que, embora as políticas educacionais criadas nos últimos quatro anos ajudem os negros a competir em igualdade de condições no mercado de trabalho, elas não foram suficientes para gerar emprego.
“Das 250 mil pessoas do ProUni, 40% são afro- descendentes. Isso é bom, mas é pouco. Existe a necessidade de construção de postos de trabalho”, diz Borba, que também integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e do Conselho Nacional pela Igualdade Racial.
Assim como o déficit educacional, ele entende que os postos de trabalho também são uma dívida histórica. “Quando o trabalho não era algo digno, os negros trabalhavam. Quando passou a ser algo positivo, ficamos fora do mercado do trabalho”, afirma, acrescentando que defende a adoção de políticas gerais e específicas para o trabalho e o acúmulo de renda.
Na avaliação de Borba, empreendimento, educação e autonomia são os três eixos que devem ser buscados na construção de políticas públicas para o desenvolvimento.
“Uma grande saída é o empreendimento, no qual o cara é um pouco patrão e um pouco empregado”, diz. “No mundo moderno e globalizado, as relações de trabalho têm diminuído e, no próximo século, o que mandará é a relação empreendedora. Nosso papel é estimular essa capacidade”.
Para ele, a terceirização é positiva no sentido de incluir os negros nas empresas. “Um afro-descendente com 18 anos de estudo e mestrado também está fora do mercado de trabalho”.
Borba ressalta que a classe média que mais cresceu nos últimos quatro anos foi a negra. Ele lembra, ainda, que e a diminuição da pobreza no Brasil atinge diretamente a comunidade negra.
“O governo federal deveria aplicar a política de cotas para o trabalho”, diz o presidente da Associação Nacional de Empresários e empreendedores Afro-brasileiros (Ancebra), João Bosco de Oliveira Borba, em entrevista especial veiculada na cobertura eleitoral da Agência Brasil (Radiobras).
O desemprego e a baixa remuneração dos negros e afro-descendentes são vistos por ele como o problema mais carente de políticas públicas.
Ele diz que, embora as políticas educacionais criadas nos últimos quatro anos ajudem os negros a competir em igualdade de condições no mercado de trabalho, elas não foram suficientes para gerar emprego.
“Das 250 mil pessoas do ProUni, 40% são afro- descendentes. Isso é bom, mas é pouco. Existe a necessidade de construção de postos de trabalho”, diz Borba, que também integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e do Conselho Nacional pela Igualdade Racial.
Assim como o déficit educacional, ele entende que os postos de trabalho também são uma dívida histórica. “Quando o trabalho não era algo digno, os negros trabalhavam. Quando passou a ser algo positivo, ficamos fora do mercado do trabalho”, afirma, acrescentando que defende a adoção de políticas gerais e específicas para o trabalho e o acúmulo de renda.
Na avaliação de Borba, empreendimento, educação e autonomia são os três eixos que devem ser buscados na construção de políticas públicas para o desenvolvimento.
“Uma grande saída é o empreendimento, no qual o cara é um pouco patrão e um pouco empregado”, diz. “No mundo moderno e globalizado, as relações de trabalho têm diminuído e, no próximo século, o que mandará é a relação empreendedora. Nosso papel é estimular essa capacidade”.
Para ele, a terceirização é positiva no sentido de incluir os negros nas empresas. “Um afro-descendente com 18 anos de estudo e mestrado também está fora do mercado de trabalho”.
Borba ressalta que a classe média que mais cresceu nos últimos quatro anos foi a negra. Ele lembra, ainda, que e a diminuição da pobreza no Brasil atinge diretamente a comunidade negra.
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