TEXTO: A COR DOS BRANCOS
Por Carlos Eduardo Dias Machado
É impressionante como os brancos brasileiros se sentem incomodados e ameaçados quando se faz menção dos resultados da sua dominação civil e militar e dos projetos políticos que propõem uma equalização de direitos para promover o desenvolvimento humano no país.
O desconforto que o assunto provoca nos faz criar um tabu de não falar a respeito, aliás, durante décadas esta estratégia funcionou, mas o efeito da supremacia persiste como a corrente contínua numa tomada de 110 volts. A raça no Brasil assim como em outros países do mundo, é um fator explicativo que define a mobilidade social assim como a classe, gênero, religião e origem geográfica.
Não querer enxergar esta realidade só faz encobrir o privilégio de ser homem, mulher ou GLBT branco em detrimento de outras “raças” termo que foi criado pelos antepassados brancos para hierarquizar as sociedades africanas, americanas, asiáticas e da Oceania em seu proveito de supremacia para si e para as futuras gerações euro-descendentes como legado.
Acreditar nas desigualdades sociais como único fator explicativo da pobreza é perpetuar a hegemonia branca e os seus resultados nefastos de racismo, pobreza e violência para as gerações de negros e indígenas em nosso país.
O ódio já está aqui entre nós e faz aniversário de 507 anos. O que desejamos é harmonia e igualdade, todos e todas ganharemos se as oportunidades forem iguais.
É impressionante como os brancos brasileiros se sentem incomodados e ameaçados quando se faz menção dos resultados da sua dominação civil e militar e dos projetos políticos que propõem uma equalização de direitos para promover o desenvolvimento humano no país.
O desconforto que o assunto provoca nos faz criar um tabu de não falar a respeito, aliás, durante décadas esta estratégia funcionou, mas o efeito da supremacia persiste como a corrente contínua numa tomada de 110 volts. A raça no Brasil assim como em outros países do mundo, é um fator explicativo que define a mobilidade social assim como a classe, gênero, religião e origem geográfica.
Não querer enxergar esta realidade só faz encobrir o privilégio de ser homem, mulher ou GLBT branco em detrimento de outras “raças” termo que foi criado pelos antepassados brancos para hierarquizar as sociedades africanas, americanas, asiáticas e da Oceania em seu proveito de supremacia para si e para as futuras gerações euro-descendentes como legado.
Acreditar nas desigualdades sociais como único fator explicativo da pobreza é perpetuar a hegemonia branca e os seus resultados nefastos de racismo, pobreza e violência para as gerações de negros e indígenas em nosso país.
O ódio já está aqui entre nós e faz aniversário de 507 anos. O que desejamos é harmonia e igualdade, todos e todas ganharemos se as oportunidades forem iguais.
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