ENJUNE ACONTECE EM JULHO, NA BAHIA
Pesquisa da Fundação Perseu Abramo aponta que o Brasil tem 16 milhões de jovens negros, com idades entre 13 a 25 anos. A juventude negra é pelos dados de que se dispõe àquela que mais atenção deveria merecer das políticas públicas, visto que o estudo aponta para uma realidade na qual a discriminação racial, a desigualdade socioeconômica e a falta de acesso ao lazer, entre outros aspectos, são uma constante na vida da maior parte dos jovens.
Outro ponto que chama a atenção é o alto índice de homicídios entre a juventude negra. A cada 100 mil jovens, 39,3 brancos(as) morrem por homicídio; entre os(as) jovens negros(as), o número é de 68,4 por 100 mil, diferença de 74% a mais, o que revela o quanto o racismo está conjugado à violência. Cidadania e inclusão em pauta Com o objetivo de ampliar o diálogo sobre esta problemática, a juventude negra do país se reúne e prepara-se para a construção do Encontro Nacional de Juventude Negra - Enjune.
A plenária nacional será realizada em julho próximo na cidade de Lauro de Freitas, Bahia. Um dos objetivos principais do Enjune é discutir o genocídio da juventude negra, tema fortemente abordado pela Marcha Zumbi+10, realizada em novembro de 2005. A saúde da população negra; GLBT: Identidade de gênero e orientação sexual; Trabalho, empreendedorismo e geração de renda; Educação para a construção da identidade negra brasileira; Terra para a população negra e periférica nos espaços ribeirinhos, rurais, quilombos e urbanos; Políticas de reparações e ações afirmativas; Cultura como forma de transformação social; Estratégias de inserção, ocupação e luta de classe nos espaços políticos; Segurança, vulnerabilidade e risco social; Emponderamento tecnológico e dos meios de comunicação; Religião do povo negro brasileiro; Direitos das Mulheres Jovens: Gênero e feminismo; Meio ambiente e desenvolvimento sustentável; serão os eixos temáticos debatidos no Enjune.
Multimídia Afro
Outras ações serão viabilizadas a partir do Enjune: promoção do intercâmbio entre os grupos, coletivos, organizações e atuantes da juventude negra; socializar as experiências e ações da juventude negra entre os participantes através das atividades propostas pelo encontro; construir um documento representativo da juventude negra que sirva de orientação para a implementação de políticas e ações focais para esta juventude. O documento servirá de diretriz para ações do poder público, sociedade civil organizada e juventude negra. A juventude negra também irá pleitear a criação de uma rede de comunicação para juventude negra, que reúna e distribua informações sobre esta juventude. Batizado de Multimídia Afro compreenderá jornal impresso, portal eletrônico, programas para o radio e televisão; efetivação de uma Rede Nacional de Juventude Negra que articule e promova uma participação política e social dos(as) participantes de todo o país. A Rede funcionará para implementar e coordenar as ações apontadas pelos resultados do Enjune.
Representações estaduais
Está prevista a presença de 600 jovens de todo o país. Esta participação se dará através da representação estadual por delegados e delegadas eleitos nas etapas estaduais. O processo de construção do Enjune se dá a partir do trabalho das Comissões Organizadoras Nacionais, distribuídas entre captação de recursos, comunicação, articulação e mobilização, infra-estrutura, regimento e regulamento, programação cultural e metodologia. A coordenação nacional do Encontro Nacional de Juventude Negra, composta por representantes das comissões organizadoras e estados participantes, tem como função garantir a realização do Enjune, disseminar as informações sobre a construção do encontro pelo país e estimular a participação da juventude brasileira neste processo político.
Outro ponto que chama a atenção é o alto índice de homicídios entre a juventude negra. A cada 100 mil jovens, 39,3 brancos(as) morrem por homicídio; entre os(as) jovens negros(as), o número é de 68,4 por 100 mil, diferença de 74% a mais, o que revela o quanto o racismo está conjugado à violência. Cidadania e inclusão em pauta Com o objetivo de ampliar o diálogo sobre esta problemática, a juventude negra do país se reúne e prepara-se para a construção do Encontro Nacional de Juventude Negra - Enjune.
A plenária nacional será realizada em julho próximo na cidade de Lauro de Freitas, Bahia. Um dos objetivos principais do Enjune é discutir o genocídio da juventude negra, tema fortemente abordado pela Marcha Zumbi+10, realizada em novembro de 2005. A saúde da população negra; GLBT: Identidade de gênero e orientação sexual; Trabalho, empreendedorismo e geração de renda; Educação para a construção da identidade negra brasileira; Terra para a população negra e periférica nos espaços ribeirinhos, rurais, quilombos e urbanos; Políticas de reparações e ações afirmativas; Cultura como forma de transformação social; Estratégias de inserção, ocupação e luta de classe nos espaços políticos; Segurança, vulnerabilidade e risco social; Emponderamento tecnológico e dos meios de comunicação; Religião do povo negro brasileiro; Direitos das Mulheres Jovens: Gênero e feminismo; Meio ambiente e desenvolvimento sustentável; serão os eixos temáticos debatidos no Enjune.
Multimídia Afro
Outras ações serão viabilizadas a partir do Enjune: promoção do intercâmbio entre os grupos, coletivos, organizações e atuantes da juventude negra; socializar as experiências e ações da juventude negra entre os participantes através das atividades propostas pelo encontro; construir um documento representativo da juventude negra que sirva de orientação para a implementação de políticas e ações focais para esta juventude. O documento servirá de diretriz para ações do poder público, sociedade civil organizada e juventude negra. A juventude negra também irá pleitear a criação de uma rede de comunicação para juventude negra, que reúna e distribua informações sobre esta juventude. Batizado de Multimídia Afro compreenderá jornal impresso, portal eletrônico, programas para o radio e televisão; efetivação de uma Rede Nacional de Juventude Negra que articule e promova uma participação política e social dos(as) participantes de todo o país. A Rede funcionará para implementar e coordenar as ações apontadas pelos resultados do Enjune.
Representações estaduais
Está prevista a presença de 600 jovens de todo o país. Esta participação se dará através da representação estadual por delegados e delegadas eleitos nas etapas estaduais. O processo de construção do Enjune se dá a partir do trabalho das Comissões Organizadoras Nacionais, distribuídas entre captação de recursos, comunicação, articulação e mobilização, infra-estrutura, regimento e regulamento, programação cultural e metodologia. A coordenação nacional do Encontro Nacional de Juventude Negra, composta por representantes das comissões organizadoras e estados participantes, tem como função garantir a realização do Enjune, disseminar as informações sobre a construção do encontro pelo país e estimular a participação da juventude brasileira neste processo político.
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