A CASA DO OSCAR

Friday, June 08, 2007

PROFESSORES DE RONDÔNIA DISCUTEM IMPLANTAÇÃO DA LEI 10.639

Professores, militantes e demais profissionais da educação do Estado de Rondônia participaram nos últimos dias 4, 5 e 6 de junho das atividades do Seminário Estadual de Educação e Diversidade Étnico-Racial. Promovido pela Gerência de Educação da Secretaria de Estado da Educação (GE/SEDUC) no Rondon Palace Hotel, em Porto Velho, a plenária teve o objetivo de consolidar as políticas públicas de combate ao racismo, sexismo, à discriminação e desigualdades étnico-raciais. Sob o tema “A importância da África para a compreensão das relações raciais na educação brasileira”, o evento integrou os educadores de Porto Velho (incluindo-se os do distrito de Extrema), Ariquemes, Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Buritis e Monte Negro.

A proposta do seminário, segundo o secretário Edinaldo Lustoza, foi discutir a Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003 que torna obrigatória no país a inserção do conteúdo sobre a cultura e a história afro-brasileiras na grade currículo do ensino básico, nas disciplinas de educação artística, literatura e história brasileira.

Foram também ministradas palestras e oficinas pelos professores Maria de Lourdes Silva, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Paulo Dutra, da Representação de Ensino da SEDUC em Ji-Paraná, Edinaldo Bezerra, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Bárbara Rosa, do Ministério da Educação e Vanda Lúcia Sá, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

O secretário Edinaldo Lustoza adiantou que de 1º a 3 de agosto o seminário será repetido para os professores de outros 15 municípios do Estado; e de 6 a 8 para os de outras 12 localidades.

Durante a abertura, houve apresentação especial do grupo Companhia de Dança Furacão no Ritmo do Brasil, que faz parte de uma série de atividades desenvolvida pela Cooperativa de Moradores do Bairro Mariana (Coopembama) da capital envolvendo crianças e adolescentes. A coordenadora Nilza Muniz explicou que a ação tem por proposta afastar esse público das situações de risco. Paralelamente, são realizados trabalhos artesanais com as mulheres, cuja renda é revertida à manutenção da cooperativa, fundada há pouco mais de um ano, contando hoje com cerca de 40 cooperados.

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