GOVERNO PROMETE REPENSAR AÇÕES COM BASE EM CRÍTICAS DE JOVENS QUILOMBOLAS
Por Clara Mousinho, Agência Brasil
Crianças e adolescentes quilombolas se reuniram nesta terça-feira (3) com representantes do governo para discutir políticas públicas voltadas para essa população e mostrar qual é a realidade das comunidades. Elas participam do 1º Encontro Nacional de Crianças e Adolescentes Quilombolas, o 1º Quilombinho.A assessora técnica da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Bárbara Souza, conta que as oficinas com os jovens foram divididas em temas importantes para as comunidades quilombolas, como educação, saúde, lazer, trabalho infantil, meio ambiente e violência."Aqui temos vários técnicos de órgãos de governo, como Ministério do Meio Ambiente, Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Saúde. A idéia é que esses órgãos apresentem as políticas públicas voltadas para essa população e as crianças e jovens vão contar como isso chega na ponta e explicar a realidade das comunidades", diz a assessora da Seppir.
De acordo com ela, as oficinas vão sistematizar o objetivo central do encontro. "A partir desse diálogo da realidade das comunidades na ótica dos adolescentes com os gestores de políticas públicas, vai ser feita uma sistematização para consolidar políticas mais qualificadas para a realidade quilombola."O jovem Emerson Luís Ramos é representante da comunidade de Santa Rita do Bracuí, no Rio de Janeiro. Para ele, o diálogo é importante para que as crianças e adolescentes saibam lutar pelos direitos das comunidades quilombolas. "As crianças e adolescentes não são o futuro, já são o presente. Por isso, eles têm que se preparar para mais tarde entrar na luta pelos direitos", defende.
A sergipana Segiane Acácia dos Santos, de 16 anos, participou da oficina de esporte e lazer. Ela acredita que a experiência vai ajudar as comunidades no resgate da cultura quilombola. "Essa oficina é boa para a gente passar a nossa realidade ao governo para que ele tome alguma atitude para resgatar o lazer e a cultura dentro da comunidade. Existem algumas comunidades em que a cultura está morta. As pessoas só pensam em futebol e não mais na capoeira ou na dança regional do quilombo", reclama.As crianças e adolescentes consolidaram uma carta com a compilação dos resultados obtidos nas oficinas. O documento será entregue ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e para os responsáveis pelas diferentes pastas de políticas sociais do governo.
Crianças e adolescentes quilombolas se reuniram nesta terça-feira (3) com representantes do governo para discutir políticas públicas voltadas para essa população e mostrar qual é a realidade das comunidades. Elas participam do 1º Encontro Nacional de Crianças e Adolescentes Quilombolas, o 1º Quilombinho.A assessora técnica da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Bárbara Souza, conta que as oficinas com os jovens foram divididas em temas importantes para as comunidades quilombolas, como educação, saúde, lazer, trabalho infantil, meio ambiente e violência."Aqui temos vários técnicos de órgãos de governo, como Ministério do Meio Ambiente, Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Saúde. A idéia é que esses órgãos apresentem as políticas públicas voltadas para essa população e as crianças e jovens vão contar como isso chega na ponta e explicar a realidade das comunidades", diz a assessora da Seppir.
De acordo com ela, as oficinas vão sistematizar o objetivo central do encontro. "A partir desse diálogo da realidade das comunidades na ótica dos adolescentes com os gestores de políticas públicas, vai ser feita uma sistematização para consolidar políticas mais qualificadas para a realidade quilombola."O jovem Emerson Luís Ramos é representante da comunidade de Santa Rita do Bracuí, no Rio de Janeiro. Para ele, o diálogo é importante para que as crianças e adolescentes saibam lutar pelos direitos das comunidades quilombolas. "As crianças e adolescentes não são o futuro, já são o presente. Por isso, eles têm que se preparar para mais tarde entrar na luta pelos direitos", defende.
A sergipana Segiane Acácia dos Santos, de 16 anos, participou da oficina de esporte e lazer. Ela acredita que a experiência vai ajudar as comunidades no resgate da cultura quilombola. "Essa oficina é boa para a gente passar a nossa realidade ao governo para que ele tome alguma atitude para resgatar o lazer e a cultura dentro da comunidade. Existem algumas comunidades em que a cultura está morta. As pessoas só pensam em futebol e não mais na capoeira ou na dança regional do quilombo", reclama.As crianças e adolescentes consolidaram uma carta com a compilação dos resultados obtidos nas oficinas. O documento será entregue ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e para os responsáveis pelas diferentes pastas de políticas sociais do governo.
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